
PORQUE SOMOS OPOSIÇÃO A EXECUTIVA DO SINDSAÚDE.
Insatisfeitos com a inoperância na atuação do nosso sindicato na esfera estadual, nós servidores públicos da área de saúde resolvemos sair na frente no combate a EXECUTIVA DO SINDSAÚDE que há vinte anos vem gerenciando o sindicato e as lutas dos servidores da área de saúde, hoje, acredita-se, por conta do comodismo e do peleguismo sindical, não atende as reivindicações de nós servidores e nem assume as lutas de maneira efetiva. Temos grande índice de assédio moral e perseguição de trabalhadores nos mais diversos setores, constante desvalorização, pois não temos construído um PLANO DE CARREIRA, nas últimas negociações esta entidade se fez presente e acatou, sem discussão com a categoria, a proposta de arrocho salarial implementado pelo Governo do Estado esquecendo as perdas históricas de aproximadamente setenta por cento, deixando os servidores a mercê da vontade do estado.
Esta mesma executiva não presta contas das receitas arrecadas, como por exemplo, o desconto de 1% (hum por cento), que deu um montante de R$ 78.000,00 (setenta e oito mil reais) e que até hoje não se sabe onde foi parar. Toda esta receita é decorrente das filiações, a executiva é responsável em repassar o valor de quarenta por cento, do arrecadado, para todas as seções sindicais como a da capital e as espalhadas no interior, porém existem seções que não recebem estes valores, mas como não há prestação de contas, não sabemos o que é feito do dinheiro que não é repassado.
Além do mais, todas as ações do sindicato são centralizadas em apenas três coordenadores, quando que efetivamente seria uma coordenação de onze titulares, mas são estes três coordenadores que ditam a ordem dentro do Sindsaúde. Este trio Realiza assembléias tendenciosas e com resultados pré-definidos conforme os seus interesses partidários ou de patrões, um exemplo disto foi a plenária que aconteceu no dia 08/05/2009, na Sagrada Família em Ananindeua, para a retirada de delegados para o congresso nacional da CUT, que culminou com a eleição da atual presidente da CUT/Pará. Nesta plenária a executiva patrocinou a vinda de pessoas do interior, com ônibus e alimentação para os integrantes desta plenária que votaram em massa nos representantes da executiva. O trio usa toda a Estrutura sindical para fins pessoais e promoção dos interesses do partido dos trabalhadores (PT), telefones, carro, viagens, diárias etc., tudo é utilizado pelos reis e rainhas que ganham o Brasil e até alguns países, e de retorno à base, não contribuem em nada, com o conhecimento adquirido, para a luta do servidor.
Diferentemente de outras entidades, a executiva não tem compromisso em ampliar a qualificação e a valorização dos trabalhadores da saúde, qualificando este servidor para questionar seus direitos diante do governo do estado ou do município.
Nós estamos com uma proposta de mudança para tudo isso que está aí, há quase vinte anos. Trazemos uma verdadeira história de luta e de algumas conquistas, dentro da Seção Belém. Queremos revolucionar a administração do Sindsaúde Estadual, com propostas concisas e sensatas, que só precisam de vontade política para viabilizá-las. São elas:
1. Autonomia das seções sindicais com assessoria jurídica descentralizada;
2. Repasse as Coordenações Regionais a fim de implementar políticas sindicais em suas respectivas regiões, dando suporte as seções;
3. Aquisição de SEDE SOCIAL PRÓPRIA para a entidade sindical;
4. Aquisição de SEDE CAMPRESTE para o lazer e entretenimento dos servidores;
5. Plano de Assistência a Saúde para filiados;
6. Mudança no estatuto para efetivarmos os DELEGADOS SINDICAIS DE BASE, dando oportunidade para as lideranças nos locais de trabalho de representarem a entidade e garantindo, também, imunidade sindical para os mesmos, fazendo a ponte entre sindicato X base;
7. Construção de plano de carreira do SERVIDOR DA SAÚDE (único) para todos os servidores da saúde, conforme as diretrizes nacionais;
8. Realização de SEMINÁRIOS e DEBATES com os associados em todos os municípios onde haja seção sindical, nestes trataremos da legislação que norteará a relação de trabalho dentro de cada município, prestação de contas em assembléias;
9. Implementação de cursos para capacitação de servidores na área de saúde, segundo a Legislação do SUS, etc.;
10. Seminários e conferências para debatermos os assuntos atuais na saúde pública do município, estado e união.
Nossa política sempre foi de primeiro conversar e depois para o enfrentamento, sem perder de vista os interesses do servidor, colocando sempre em primeiro plano a condição de trabalho e salários dignos, trazendo para ele a tranqüilidade necessária o bom desempenho de suas funções no serviço público, tanto no estadual quanto no municipal.