O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é o novo alvo dos poderosos empresários e de sua mídia. Quase todo dia, âncoras da televisão, como Carlos Nascimento, o tucano enrustido da SBT, Boris Casoy, o ex-militante do Comando de Caça aos Comunistas hoje hospedado na TV Bandeirantes, para não falar do casal global do Jornal Nacional, procuram desqualificá- lo. Diante de suas justas críticas às empresas, que se aproveitam da crise mundial para demitir trabalhadores, a campanha contra o ministro se intensificou. A intenção evidente é derrubá-lo ou, no mínimo, domesticá-lo.
Segundo fontes seguras, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), liderada por Paulo Skaf – bastante ativo no uso dos recursos do Sesi/Senai para a sua futura campanha eleitoral – já teria pedido a cabeça do trabalhista ao presidente Lula. A campanha de desgaste parece orquestrada. Nesta semana, Luis Carlos Mendonça de Barros, economista-chefe da Quest Investimentos e ex-ministro de FHC, escreveu artigo na Folha de S.Paulo, intitulado "O governo precisa ter juízo", acusando Lupi de atiçar "o confronto com empresas", o que pode causar "resultados desastrosos" na economia. Na sua lógica, o capital seria racional e bonzinho, já o ministro seria um tresloucado.
Numa linguagem rancorosa, típica dos tucanos enxotados do poder, o atual rentista disse que foi "muito divertido" ver os ministros do governo Lula anunciando o corte de 600 mil empregos em dezembro último. "Gaguejando, [Lupi] disse que os empresários são os verdadeiros responsáveis pelas demissões e reviveu a marolinha de Lula na imagem da ‘espuma'. Seguia o padrão petista de sempre arranjar, fora do governo, um responsável pelos problemas", atacou o tucano.
Mendonção, como era chamado no reinado de FHC, até se soma aos que lutam pela redução da taxa de juros, mas acha que o governo Lula deve promover outros ajustes na economia. Adepto do neoliberalismo, o ex-ministro talvez pretenda jogar o ônus da crise do capitalismo nas costas dos trabalhadores, com novas ondas de demissões e novas medidas de precarizaçao do trabalho. Como cupincha de FHC, ainda carrega a culpa pelo desmonte e privatização do Estado brasileiro e pelos recordes seguidos de desemprego no país. Ele deveria ser mais cometido em sua língua.
No mesmo diapasão, o jornalista Ricardo Noblat, no seu blog no site da Globo, também atacou o ministro, esquecendo-se de sua condição de classe, de instável empregado da famíglia Marinho. Adorador do deus-mercado, afirmou que "o ministro Lupi quer acabar com o capitalismo. .. No capitalismo, as empresas demitem e contratam a seu gosto. Não devem satisfação aos governos... Lupi está empenhado numa guerrilha verbal contra as empresas atingidas pela 'marolinha' que começaram a demitir. Defende que o governo puna de alguma forma... Lupi é um dos políticos mais deslumbrados com o fato de ser ministro. Imagina que é levado a sério".
Bem que o veterano jornalista Argemiro Ferreira já havia alertado para as mudanças de posições do badalado colunista global. Ele lembra que "o blog de Ricardo Noblat teve sucesso ao nascer independente, depois dele deixar o Correio Braziliense e ser cooptado pelo portal do Estadão e, depois, por O Globo. Hoje o vínculo explícito (coluna no jornal e tudo) nega a independência, como escancararam sua adesão à campanha anti-Lula em 2006 e no caso Gilmar Mendes/Daniel Dantas". Ao atacar com tanta veemência o ministro Carlos Lupi, Noblat dá inestimável ajuda à ofensiva do capital para lançar nas costas dos trabalhadores todo o ônus da atual crise capitalista.
Segundo fontes seguras, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), liderada por Paulo Skaf – bastante ativo no uso dos recursos do Sesi/Senai para a sua futura campanha eleitoral – já teria pedido a cabeça do trabalhista ao presidente Lula. A campanha de desgaste parece orquestrada. Nesta semana, Luis Carlos Mendonça de Barros, economista-chefe da Quest Investimentos e ex-ministro de FHC, escreveu artigo na Folha de S.Paulo, intitulado "O governo precisa ter juízo", acusando Lupi de atiçar "o confronto com empresas", o que pode causar "resultados desastrosos" na economia. Na sua lógica, o capital seria racional e bonzinho, já o ministro seria um tresloucado.
Numa linguagem rancorosa, típica dos tucanos enxotados do poder, o atual rentista disse que foi "muito divertido" ver os ministros do governo Lula anunciando o corte de 600 mil empregos em dezembro último. "Gaguejando, [Lupi] disse que os empresários são os verdadeiros responsáveis pelas demissões e reviveu a marolinha de Lula na imagem da ‘espuma'. Seguia o padrão petista de sempre arranjar, fora do governo, um responsável pelos problemas", atacou o tucano.
Mendonção, como era chamado no reinado de FHC, até se soma aos que lutam pela redução da taxa de juros, mas acha que o governo Lula deve promover outros ajustes na economia. Adepto do neoliberalismo, o ex-ministro talvez pretenda jogar o ônus da crise do capitalismo nas costas dos trabalhadores, com novas ondas de demissões e novas medidas de precarizaçao do trabalho. Como cupincha de FHC, ainda carrega a culpa pelo desmonte e privatização do Estado brasileiro e pelos recordes seguidos de desemprego no país. Ele deveria ser mais cometido em sua língua.
No mesmo diapasão, o jornalista Ricardo Noblat, no seu blog no site da Globo, também atacou o ministro, esquecendo-se de sua condição de classe, de instável empregado da famíglia Marinho. Adorador do deus-mercado, afirmou que "o ministro Lupi quer acabar com o capitalismo. .. No capitalismo, as empresas demitem e contratam a seu gosto. Não devem satisfação aos governos... Lupi está empenhado numa guerrilha verbal contra as empresas atingidas pela 'marolinha' que começaram a demitir. Defende que o governo puna de alguma forma... Lupi é um dos políticos mais deslumbrados com o fato de ser ministro. Imagina que é levado a sério".
Bem que o veterano jornalista Argemiro Ferreira já havia alertado para as mudanças de posições do badalado colunista global. Ele lembra que "o blog de Ricardo Noblat teve sucesso ao nascer independente, depois dele deixar o Correio Braziliense e ser cooptado pelo portal do Estadão e, depois, por O Globo. Hoje o vínculo explícito (coluna no jornal e tudo) nega a independência, como escancararam sua adesão à campanha anti-Lula em 2006 e no caso Gilmar Mendes/Daniel Dantas". Ao atacar com tanta veemência o ministro Carlos Lupi, Noblat dá inestimável ajuda à ofensiva do capital para lançar nas costas dos trabalhadores todo o ônus da atual crise capitalista.
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